Conversas

Aicep

Conversa com o Delegado da Aicep para Tóquio, Sr. Miguel Malheiro Garcia. Entre as várias sugestões, é relembrado que é necessário investir no mercado a longo prazo de forma consistente.

GOD Works

Conversa com o Sr. Vitor Godinho, da GOD Works. É realçado que as empresas devem criar um caso de estudo sobre tudo o que é preciso para se internacionalizarem com sucesso para o Japão.

ViniPortugal

Conversa com as Sr.as Sónia Vieira e Andrea Guimarães, da ViniPortugal. É referido que é preciso não descurar os aspectos culturais que influenciam a maneira de fazer negócio no mercado japonês.

Dados Exploratórios

1. Caracterização das empresas

A maioria dos respondentes são empresas de pequena dimensão orientadas para a exportação, que actuam nas actividades económicas de "Comércio por grosso (inclui agentes), excepto de veículos automóveis e motociclos", "Indústria das bebidas", "Indústrias alimentares" e "Fabricação de têxteis". Apesar de serem orientadas para a exportação, o mercado japonês, tem pouca relevância para a maioria dos respondentes. Ler mais

2. Experiência internacional

A exportação foi o método principal na altura do início da sua actividade internacional, sendo Espanha, França e EUA os primeiros mercados mais indicados. Actualmente, a maioria dos respondentes encontra-se em vários países. Mais de metade indicou ter um departamento dedicado à área de exportação, mas só três indicaram ter competências específicas para trabalhar com o mercado japonês. Ler mais

3. Internacionalização para o Japão

Mais de metade dos respondentes internacionalizou-se para o Japão na década passada (2010-2019), com a maioria a indicar "ordem de compra recebida", "poder de compra", e o "tamanho do mercado japonês" como principais motivos. Cerca de 62% considerou o mercado como exigente ou muito exigente, mas, apesar disso, mais de metade indicou também exportar regularmente para o Japão. Ler mais

4. Barreiras à Exportação

Uma lista de barreiras internas e externas foi apresentada. Nas barreiras internas, as maiores barreiras indicadas foram a dificuldade em identificar oportunidades de negócio no Japão (n.º 2), limitada informação para analisar o mercado japonês (n.º 1), e o custo excessivo de transporte/seguro (n.º 15). Nas barreiras externas, a falta de apoio do governo português (n.º 17), o pouco conhecimento da oferta portuguesa no Japão (n.º 22), e a forte competição no mercado japonês (n.º 23), foram as mais relevantes para os respondentes. Ler mais

5. Apoio Institucionais

Metade dos respondentes indicaram utilizar serviços instituticionais, tais como a Aicep ou a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Japonesa. Ler mais

Análise Factorial

Dimensão 1:
Barreiras de acesso a informação

Esta dimensão agrupou barreiras referentes às dificuldades que as empresas portuguesas têm no acesso a informação sobre o mercado japonês e, consequentemente, ao acesso de oportunidades de negócio no país.

Dimensão 2:
Requisitos para o desenvolvimento de produtos

A segunda dimensão contém barreiras referentes ao desenvolvimento e/ou adaptação de produtos para o mercado japonês que podem aumentar os custos de produção, marketing, burocráticos, planeamento, entre outros.

Dimensão 3:
Desafios inerentes à cultura de negócios e do mercado

Competir no Japão com empresas locais que conhecem por dentro a cultura de negócios, e como a cultura japonesa influencia o gostos dos consumidores japoneses, entre outros, são barreiras de difícil análise.

Dimensão 4:
Barreiras à distribuição

Esta dimensão agrupa barreiras relativas à dificuldade em distribuir no Japão, quer pelas exigências dos procedimentos de exportação, quer pela dificuldade em arranjar um distribuidor local que saiba vender o produto.

Dimensão 5:
Constrangimentos geográficos

A distância entre Portugal e o Japão faz aumentar os custos, no transporte, na participação de feiras no mercado, bem como a dificuldade em comunicar com o Japão perante a diferença horária.

Dimensão 6:
Acesso a recursos humanos especializados

Recrutar executivos com conhecimento do mercado japonês e da língua, bem como gestores com tempo para se dedicarem exclusivamente a um mercado mais exigente como o japonês, apresentam-se como barreiras à exportação.

Dimensão 7:
Capacidades das empresas

Esta dimensão agrupou barreiras relacionadas com a capacidade da empresa, a vários níveis, para se internacionalizar para o Japão: de produção, financeira, tempo, entre outras.